terça-feira, 6 de novembro de 2007

Cerca de Letras

Não acredito em destino. Gosto de pensar que a vida não vem com limites de fábrica. Mas vejo as pessoas, talvez inconcientemente, limitarem as coisas, denominando inícios e fins, catalogando pessoas e situações. De certa forma isso não é ruim desde q não hajam limites rigidos quanto a isso.
Essa semana minha namorada me indagou dizendo que achava estranho como eu chamava de amigo pessoas que nem mesmo eram proximas a mim, as vezes pessoas com quem falei uma vez ou outra na vida. Percebi que realmente faço isso e me pus a pensar... pra que limitar? Sei que das pessoas com quem me relaciono existem amigos e amigos, mas eu sei a diferença exata entre todos eles. Só juntei todas as possibilidades de um relacionamento de amizade dentro de uma só palavra, que no final não passa disso: uma palavra. Com a importância que uma amizade tem pra mim seria impossível limitá-la a 5 letras, mesmo que sejam 5 letras de peso.
É engraçado ver os novos casais refletindo se estão ou não namorando, por exemplo. Parece aqueles testes que tem em revistas femininas. "Já ficamos a mais de um mês" +4 pontos. "Já nos vimos pelados" +2 pontos. Se no final der mais de 15 pontos, parabéns, vc está namorando! rs. Deixam que os milhares de fatores externos ditem o q acontece ou deixa de acontecer na sua vida. Não devia ser o contrário? Eu acho que qq situação na sua vida quem escolhe como chamar é vc. Principalmente em relacionamentos. Pra mim colocar um nome sempre se pareceu com assinar um contrato de direitos e deveres. Contrato, limites. Não que não devam haver limites, calmaí! Mas não é um termo q vai limitar isso ou aquilo, mas sim a sua vontade. Ou melhor, uma vontade mútua.
Enfim, tento enxergar e aproveitar a infinita gama de situações e possibilidades que aparecem a minha frente, limitado pela minha vontade e pelos meus valores do que acho certo ou errado. Simplismente acho que nem sempre deve-se dar nomes aos bois. Deixe que sejam apenas bois, e que as vacas sejam somente mimosas.

2 comentários:

amourinha disse...

eu tenho TOC
por isso preciso nomear, organizar e classificar tudo bunitinho... rs
mentira, tem hora que é melhor deixar pra lá

beijocas
e finalmente hehehe

Anônimo disse...

Bom, acho que deveria fazer um comentário sobre o que eu acabei de ler: achei foda! Falar nisso...ham? padrões? limites? O que é isso? Então aí vai, alguma coisa sem padrão... mas real.
Fubá, Fubá... Que apelido engraçado! Mas quem passa a te conhecer, percebe que você, irmão, é uma daquelas pessoas que passam pelas nossas vidas e que pensamos: pô, eu já era amigo dessa figura, só não tinhamos sido apresentados... Ha! Fubá, sempre com algumas piadas na manga, de jeito meio boêmio, e gingado animado! É, amigo, seja cada vez mais fubá. Esse que não é mingau, mas que fala coisas que nos faz pensar, que aguça raciocínios ilustrando dança.

Limites? Acho que para pessoas como você o limite tem que estar a favor, simplesmente porque: pedras rolantes não criam musgos! ;)